quinta-feira, março 07, 2013

Caso Bruno




Mesmo quem acompanha pela transmissão de vídeo o interrogatório do goleiro Bruno Fernandes pode perceber um singelo sorriso esboçado pelo promotor Henry Vasconcelos quando, pela primeira vez, um dos acusados confirmou a participação do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, no crime. 

Parece que o nervosismo fez com que o goleiro Bruno citasse, sem perceber, o nome “Marcos Aparecido”. Os dois defensores do réu estavam posicionados bem a frente dele, mas recuaram no momento em que tal nome foi pronunciado durante resposta de Bruno a uma pergunta da juíza relacionada à execução de Eliza. “Depois dos fatos ele me contou que havia contratado o Marcos Aparecido, o Neném”.

A juíza perguntou, então, se Marcos Aparecido era o Bola. Depois de um curto silêncio, Bruno respondeu que soube pela imprensa que o ex-policial civil tinha vários codinomes.

O depoimento arrastado do goleiro Bruno começou a ganhar ritmo. E muitas lágrimas. Depois de contar que Macarrão entregou os R$ 30 mil a Eliza ainda no sítio e afirmar que a jovem quis permanecer na propriedade “porque já estava muito a vontade”, o réu chega, enfim, à noite em que Eliza foi levada para a morte.
Segundo Bruno, Macarrão contou que levaria Eliza a um ponto de táxi e que saíram ela, o amigo, o bebê e o primo Jorge. Foi então que começaram a surgir na voz do goleiro impressões de um choro contido. Afirmou que a modelo disse a ela que o dinheiro seria usado para resolver problemas pessoais em São Paulo. “Eu acreditei que seria aquilo ali mesmo”, afirmou o goleiro.
A partir de então Bruno começou mesmo a chorar. Ao menos era o que indicavam as fungadas dele. Disse que passava das 22h quando Macarrão e Jorge retornaram apenas com Bruninho. “Jorge muito assustado e o Macarrão um pouco mais tranquilo”, disse. Contou que estranhou a ausência da Eliza e perguntou onde ela estava. “Pelo amor de deus, o que vocês fizeram com ela?”.
A resposta de Macarrão, segundo Bruno, foi de que “o problema que tanto te atormentava” estava resolvido. Chorando muito, Bruno disse que tomou Bruninho no colo, levou para Dayanne, e disse que tinha que conversar com os meninos sobre o que tinha acontecido.

Fonte:Uai

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