As discussões sobre a viabilidade do projeto Apolo da Vale, com investimentos estimados em R$ 4 bilhões na região Central do Estado, parecem, enfim, caminhar para um desfecho favorável. Para a instalação do complexo, que está dentro da área prevista para a implantação do Parque Nacional das Águas do Gandarela, se concretizar, no entanto, tanto a mineradora quanto o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) e os governos federal e estadual terão que fazer concessões e implantar ali um tipo de atividade extrativa com impactos minimizados ao meio ambiente.
Além disso, os ambientalistas tentam articular com a mineradora, detentora de grande parte das terras dentro da área destinada à reserva ambiental, uma participação efetiva em relação à criação do parque, inclusive em termos de investimentos. Desta forma, explica o presidente do ICMBio, Roberto Ricardo Vizentin, o parque seria criado sem passivos fundiários e os aportes necessários para criar uma infraestrutura para receber visitas do público seriam facilitados.