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" Desde a morte de Luísa Aparecida Coelho Silva, de 52 anos, irmã do Prefeito de Itabira, João Izael Querino Coelho, no dia 30 de novembro, a Rua José Getúlio, no bairro Eldorado, tornou-se ponto de curiosos. Pessoas que passam pelo local, um beco cercado dos dois lados por um matagal, dizem não acreditar como uma filha pôde ter assassinado a própria mãe.
Nesta quinta-feira (10), a expressão de incredulidade foi substituída por gestos de revolta na frente da casa da vítima. Já nas primeiras horas da tarde de hoje, a reconstituição teve início às 14h40, dezenas de pessoas se aglomeravam para acompanhar a reconstituição do crime pela polícia.
No último dia 04, Daniela chegou a Delegacia Civil da cidade e confessou ter estrangulado e matado a própria mãe. No mesmo dia a ré-confessa prestou depoimento e demonstrou passo a passo como teria praticado o crime. Depois de estrangular a mãe, a acusada teria enrolado o corpo em um cobertor, e tentado colocar fogo, mas como não conseguiu resolveu escondê-lo dentro de casa até o dia em que se entregou a polícia e confessou o crime. Ela teria alegado a polícia que um desentendimento com a mãe, por causa de um namorado, teria motivado o assassinato. A mãe, Luísa Silva, não concordava com o namoro da filha. Segundo as investigações o suposto namorado pivô do crime teria sido preso no dia do crime (30), por porte ilegal de armas.
Daniela Carla chegou ao local sob forte escolta policial, sete viaturas, oito agentes penitenciários, vários policiais militares, e cerca de dez policiais civis, algemada e usando um uniforme vermelho do presídio da cidade. Os trabalhos de perícia consumiram cerca de duas horas (1h40m) e de acordo com a polícia houve momentos de contradições durante a reconstituição. Ao chegar a casa e durante a reconstituição do crime, Daniela demonstrou a mesma frieza com que teria assassinado a mãe e procurado a polícia para confessar o crime e a todo momento se negava a realizar as cenas da reconstituição.
A prisão temporária de Daniela que tem a responsabilidade estabelecida pelo crime continua, até que seja aberto o processo penal, caso seja comprovado sua autoria do crime. Se condenada a acusada pode pegar até 30 anos de prisão.
‘Trata-se de um homicídio praticado com torpeza, sem possibilidade de defesa da vítima, e com crueldade’, ressaltou o delegado responsável pelo inquérito Paulo Tavares Neto. Ainda de acordo com o Tavares, o próximo passo é analisar os laudos da perícia e ouvir mais testemunhas. Segundo o delegado, uma nova reconstituição pode ser feita caso novos fatos apareçam. O assassinato da irmã do prefeito produziu grande indignação na cidade.
Investigação
No dia de sua prisão Daniela teria dito em depoimento que uma outra pessoa, ainda não revelada, teria ajudado-a a esconder o corpo, mas a polícia não confirma essa versão.
Nesta sexta-feira uma revelação pode dar novo rumo as investigações. Segundo informação extra-oficial, Daniela teria dito em novo depoimento após a reconstituição que o autor do assassinato de sua mãe teria sido o seu namorado “Adriano”.
Com essa nova informação os rumos das investigações deve mudar, embora a polícia ainda não tenha confirmado oficialmente o depoimento.
“Adriano” teria cometido o crime duas horas antes de ter sido preso por porte ilegal de arma"
Fonte: Viacomercial
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