A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados
aprovou, na tarde desta quarta-feira (3/4), um requerimento que torna as
reuniões do colegiado "abertas, porém restritas". Na prática, a
proposta do presidente do grupo, Marco Feliciano (PSC-SP), proíbe a
presença de manifestantes contrários à permanência dele nas reuniões da
comissão.
Apenas parlamentares, assessores dos deputados e a imprensa poderão assistir às reuniões do grupo. Segundo Feliciano, ele se baseou no artigo 51 do regimento da Casa que diz que as comissões podem criar regras próprias de funcionamento para garantir o "bom andamento" das reuniões.
Apenas parlamentares, assessores dos deputados e a imprensa poderão assistir às reuniões do grupo. Segundo Feliciano, ele se baseou no artigo 51 do regimento da Casa que diz que as comissões podem criar regras próprias de funcionamento para garantir o "bom andamento" das reuniões.
"Faço isso com o coração sangrando",
disse o pastor, alegando que os protestos estão atrapalhando o
funcionamento da comissão. O deputado não enfrentou qualquer oposição à
proposta. Outros parlamentares do grupo usaram o microfone para apoiar a
proposta.
Na
tarde de quarta-feira (03/4) , a reunião já ocorre sem a presença
dos grupos contrários a Feliciano. Eles protestam em frente à porta
fechada do plenário em que ocorre a reunião. "Opressão, opressão",
gritaram depois da proposta de Feliciano ser aprovada.
Também na
porta da comissão estão apoiadores de Feliciano, que, com a Bíblia na
mão, enfrentam os manifestantes contrários. Eles carregam faixas. Entre
elas, uma diz: "Mulher x mulher = nada. Homem x homem = nada. Mulher x
homem = filho".
Fonte: correiobraziliense
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