terça-feira, agosto 10, 2010

Caso Polyanna completa 6 meses

Itabira - No próximo dia dez de agosto (terça-feira), completará seis meses que a vendedora Polyanna Carolina da Silva Barbosa “Poly”, foi brutalmente morta com 18 facadas, desferidas pelo seu ex-marido Marcelo de Oliveira Lopes, 25 anos.
    Como prova de amor, e em homenagem a filha, o pai de Poly (Wilton Barbosa) e a irmã (Bárbara da Silva Barbosa), fizeram no corpo uma tatuagem do rosto da jovem: o pai fez no peito, e a irmã nas costas do lado esquerdo.

    E as homenagens não pararam por ai. Amigos e familiares afixaram um outdoor na avenida João Soares da Silva, bairro Penha, próximo ao Pronto-Socorro Municipal, onde há uma foto do belo rosto de Polyanna, com um sorriso que transmite paz de espírito, onde é que ela esteja. No outdoor há os seguintes dizeres; “No dia 1º de agosto Polyanna completaria 24 anos”. “Não deixem que mais sonhos terminem como os da nossa Poly”, “Nós agradecemos o apoio e esperamos que seja feita Justiça, para que mais mulheres não morram vitimas do machismo obsessivo”. “Eternamente Poly!”.
    O crime aconteceu em 10 de fevereiro deste ano, quando, Marcelo Lopes -um ex-marido que não se conformava com a separação- decidiu por fim a vida da jovem com ao menos 18 facadas (5 no rosto, 4 nas costas, 3 no peito, 3 no pescoço, 1 no quadril, 1 na nuca, e 1 na orelha). Ele foi preso pela ROTAM minutos após o cometimento do crime, e ainda estava com o corpo e as roupas banhadas com o sangue da vitima.

    Justiça - A revolta da família é que no domingo, dia primeiro de agosto, Polyanna completaria 24 anos; neste domingo (8) foi dia dos pais, e na terça-feira (10), completam seis meses do crime e ainda não aconteceu o julgamento do assassino.
    Dizem que o pedido de prazo requerido pela defesa seria uma articulação, para que o crime bárbaro caísse no esquecimento da população, e assim, quando fosse marcado o Júri (julgamento), os ânimos da comunidade de bem estariam mais amenos; assim uma condenação -se caso condenado for- seria com uma pena mais branda.
    A reportagem já havia verificado que um dos anseios do MM. Juiz Criminal Ronaldo Vasques, responsável por presidir este processo, é que o julgamento seja realizado ainda este ano, ressaltando o magistrado que Marcelo Lopes foi indiciado por crime triplamente qualificado (motivo torpe, sem dar chances de para a vitima se defender e requintes de crueldade).


Reflexos – Ao executar a ex-esposa, Marcelo Lopes não imaginava os reflexos que este brutal crime iria provocar na comunidade e, principalmente, nas duas famílias, nem em si mesmo. De um lado os pais e irmãos de Marcelo que passaram a sofrer com a sua prisão. Do outro os pais e irmãos de Polyanna, com a perda de maneira brutal da ente querida, sem contar o filho do casal, uma criança de apenas quatro anos, o maior prejudicado em toda esta historia de terror.
    Em relação a Marcelo Lopes, primeiro veio a perda da liberdade, o direito de ir e vir, como determina as leis no pais. Em seguida ele passou a dividir uma cela com mais seis ou oito criminosos. Além de ser uma cela fria, teve que aprender a tomar banho na água fria (sem aquecimento). Em 29 de maio Marcelo passou o seu primeiro aniversário atrás das grades, onde completou 25 anos. E agora, de ultimo, neste domingo (8), dia dos pais, não recebeu a visita de seu filho.

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