João Monlevade - O engenheiro responsável pelo projeto Linha Azul foi demitido de seu cargo na Prefeitura. Aliás, responsável não, co responsável. É que a verdadeira responsabilidade pelo projeto, e aí tanto faz se deu certo ou errado, é do prefeito da cidade que imaginou, colocou em seu plano de governo, liberou dinheiro, aprovou o projeto apresentado e ordenou que o engenheiro executasse da forma como foi feito.
O obediente engenheiro somente foi responsável por colocar em prática o plano do prefeito de Monlevade para o trânsito.
O prefeito é, portanto, digamos, o pai da Linha Azul e o engenheiro, o tio. Agora, ao demitir o tio, a Prefeitura admite que cometeu um erro ao mudar a dinâmica do trânsito que, na opinião de muitos, inclusive a minha, piorou em mais setores do que melhorou.
É a velha sina. Governos não vão acertar sempre, mas a forma como vão lidar com os erros é que dita a percepção popular sobre o ritmo de pensamento de seus líderes. Neste caso, da linha Azul, o engenheiro serviu de bode expiatório. É como se ao demiti-lo, o prefeito se isentasse de culpa. Lavou suas mãos. Enquanto isso, o trânsito continua com seus problemas conhecidos e os novos criados. Nada é feito e o tempo passa.
Como disse, o prefeito demitiu o engenheiro. E o prefeito, alguém pode demitir?
Fonte: blog Thiago moreira
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