quarta-feira, julho 21, 2010

Saúde não indo muito bem

João Monlevade - "João Monlevade já se orgulhou de ter um dos melhores serviços de saúde do Estado. As pessoas eram atendidas através de um sistema de humanização, não faltava remédio nos postos, um ônibus da saúde ia aos bairros e o Programa de Saúde Familiar, PSF, foi implantado. Mas o que se constata hoje é que tudo isso mudou.
    Durante o Programa Carlos Moreira de segunda-feira ouvintes denunciaram que no serviço público remédios são entregues de forma equivocada. 
    Uma ouvinte disse que tem problema de pressão alta e precisa tomar o medicamento “Lozartona”, contra a hipertensão. Acontece que o medicamento entregue teria sido outro. De acordo com a ouvinte, após alguns dias fazendo uso do medicamento, ela se sentiu mal, o coração passou a bater com ritmo mais acelerado e procurou um especialista. No consultório ela descobriu que estava tomando o remédio com a dosagem errada. Na verdade o medicamento entregue a ela era para um outro tipo de dificuldade no coração e não para pressão alta.
    No mesmo dia, outra denúncia, feita por uma segunda ouvinte. Sua filha precisa controlar a glicose e precisa tomar insulina diariamente. A criança começou a sentir mal após onze dias, quando veio descobrir que o medicamento estava errado e procurou uma farmácia para trocá-lo.
    Antes disso acontecer, alguns remédios haviam sido retirados da rede pública. Pacientes que antes contavam com o ônibus da saúde perderam o benefício. Os chamados exames complementares, que são aqueles que confirmam, ou não, o diagnóstico inicial do médico, também não são mais marcados como antes. Agora, o paciente precisa esperar de quatro a sete meses para conseguir marcar determinados exames que antes eram agendados com mais rapidez. Quem tem condição, paga pelo serviço, quem não tem, espera e reza para não morrer ou seu quadro não piorar até lá.
    Durante muito tempo o P.A. permaneceu sem apoio das ambulâncias. Uma paciente morreu esperando o transporte. Como se não bastasse, o hospital Margarida passa por sérias dificuldades porque o repasse, que antes acontecia sem qualquer problema ou intriga, agora sempre chega atrasado e depois de muita choradeira da Prefeitura. Parte de uma verba do Governo do Estado foi retida. Essa verba seria revertida para atendimento de emergência. Agora, a Prefeitura ainda pensa em mudar o P.A. de lugar e assumir o Pronto Socorro do Margarida. Já pensou? "

Fonte: Blog Thiago

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