terça-feira, abril 27, 2010

Plano Nacional de Banda Larga

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve decidir ainda em fevereiro o Plano Nacional de Banda Larga e a Telebrás deve ser o braço do Executivo na iniciativa, afirmou o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Rogério Santanna.
    O programa tem o objetivo de universalizar o acesso à internet no país.
    "Acho que tem grandes chances de a Telebrás ser a empresa pública", disse Santanna a jornalistas após sair de uma reunião com Lula e representantes do setor.
    Segundo ele, o presidente ainda não "bateu o martelo" sobre nenhuma das ações em debate.
"Só se mostrou (na reunião) as macrolinhas e o presidente falou que decide ainda esse mês", disse ele, recusando-se a detalhar as propostas discutidas.
    Ele comentou que haverá uma nova reunião sobre o tema no próximo dia 10.

O que o Plano Nacional de Banda Larga:

    O Ministério das Comunicações entregou ao presidente Lula um estudo de 197 páginas que prevê a criação de um plano nacional de banda larga.
    A ideia é reunir R$ 75 bilhões em investimentos públicos e privados nas redes de telefonia até 2014 e levar banda larga de pelo menos 1 Mbps a todos os municípios brasileiros por preços acessíveis pelas populações de baixa renda.
    O centro do plano é usar redes de fibra óptica que já existem pelo país, mas estão ociosas e criar conexões com redes móveis para atender zonas rurais e municípios afastados dos grandes centros.
   O principal debate, no momento, é qual o melhor modelo para gerir os investimentos nesta rede.
Estão na disputa pelo menos três ideias, uma que prevê a criação de uma grande estatal, sob o nome da Telebrás, para fornecer banda larga, outra que prevê a entrega das redes públicas à iniciativa privada e um terceiro modelo, que prevê conjugar empresas públicas e privadas para administrar a nova rede. Veja abaixo os principais pontos do plano.
    A intenção é que, dentro de um ano, seja possível vender internet no atacado por menos da metade da média de preço cobrado atualmente pelo mercado. Com isso, o governo pretende tornar acessível, com a parceria de empresas privadas, internet banda larga ao preço médio de R$ 35 a cerca de 90% da população.

Fonte: Info

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