João Monlevade - O vereador Pastor Carlinhos (PV) acusou a direção da ArcelorMittal Monlevade de ignorar solicitação do Legislativo para debater sobre a duplicação. De acordo com o pevista, tentativas sem sucesso foram feitas pela Câmara para que parlamentares de Monlevade fossem recebidos pela gerência da Usina.
A declaração foi dada durante a reunião ordinária desta semana. O encontro foi presidido por Pastor Carlinhos, já que a presidente Dorinha Machado, se restabelece de uma cirurgia.
O assunto surgiu depois que a vereadora Dulcinéia Caldeira (PT) solicitou ao presidente interino agilidade para agendar audiência pública junto à direção da ArcelorMittal. A parlamentar disse considerar importante debater assuntos relacionados às obras da expansão da empresa na cidade. "O Legislativo tem que promover audiência pública para debater soluções viáveis da expansão sugeridas pela população", comentou a petista.
Em resposta, Pastor Carlinhos disse ter recebido informações da colega Dorinha que depois de tentativas frustradas a presidente de Legislativo teria desistido da iniciativa. "Agora Dorinha está tentando direto (na ArcelorMittal) em Belo Horizonte porque Monlevade não deu retorno", informou.
Empresa nega
Após contato do Bom Dia, a Assessoria de Comunicação da ArcelorMittal rebateu as declarações de Pastor Carlinhos. "Há um certo nível de desinformação aí. A empresa deu, sim, retorno à presidente Dorinha Machado (inclusive como já informado pelo próprio Bom Dia e outros jornais). O nosso retorno foi o de que não poderíamos discutir o assunto até que tivéssemos uma definição oficial sobre ele", justificou.
A empresa informou ainda que na manhã de ontem, 27, o prefeito Gustavo Prandini e o vereador Pastor Carlinhos foram recebidos pelo gerente geral, Wagner Barbosa, quem passou a informação oficial sobre a retomada do projeto de expansão. Segundo a Assessoria, na mesma reunião ficou acertada a realização de uma visita à usina, com a presença de todos os vereadores.
Com relação ao pedido de audiência pública, a Assessoria da siderúrgica considera desnecessário. "Note bem: não cabe a realização de audiência pública, que já foi realizada, em julho de 2008, quando do processo de licenciamento ambiental do projeto. O projeto não é novo. Trata-se do mesmo projeto já discutido exaustivamente com a comunidade, desde 2007", informa.
Fonte: Cidademais
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